quarta-feira, novembro 21, 2012

A MORTE DO AGENTE DE CAMPINAS PODE TER SIDO RETALHAÇÃO DE FACÇÃO CRIMINOSA

Polícia admite hipótese de atentado na morte de agente em Campinas
Delegado diz que contexto de ataques levantou a linha de investigação.
Agente da Fundação Casa foi morto a tiros em frente a uma padaria.
Do G1 Campinas e Região

A Polícia Civil de Campinas (SP) admitiu, nesta segunda-feira (19), que uma das linhas de investigação sobre a morte do agente penitenciário da Fundação Casa, no dia 12 de novembro, é a de que o crime foi mais um atentado da principal facção criminosa do Estado de São Paulo. Segundo delegado Rubens Urbano Leal, do 4º Distrito Policial, duas hipóteses estão sendo apuradas, uma delas é a ligação do crime com a série de execuções de policiais civis e militares no Estado.
O agente de apoio socioeducativo da antiga Febem morreu após ser baleado em frente a uma padaria no bairro Chácara Primavera. De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), Samuel Menal, de 30 anos, estava em frente ao comércio fechado, quando dois homens desceram de um carro preto modelo Corsa e atiraram.
“Ainda não é possível afirmar que trata-se de um atentado, mas por conta do contexto da época não podemos descartar esta hipótese”, disse o delegado. A segunda hipótese do crime não foi revelada porque, segundo Leal, divulgá-la neste momento atrapalharia os rumos da apuração policial.
Câmeras de segurança
A polícia solicitou no dia seguinte ao crime imagens do circuito de câmeras de segurança da padaria onde Menal foi assassinado. Segundo o delegado, entretanto, as imagens ainda não foram entregues na delegacia, mas os investigadores tiveram acesso ao conteúdo e a câmera registrou apenas parte da ação e, por conta da qualidade do vídeo, ela não deve contribuir muito na identificação dos suspeitos.
“Vamos pedir ainda outras imagens de circuito de câmeras de segurança da região e aguardamos o resultado do exame balístico dos projéteis recolhidos no local”, informou Leal. Segundo ele, o calibre da arma deve ser um indício sobre o tipo de crime, já que nas execuções da facção criminosa é incomum o uso de armamento de baixo calibre.
Além das imagens e da perícia, a polícia tem realizado diligência e já ouviu duas testemunhas do caso. A previsão é de que na próxima semana os investigadores já tenham os vídeos em mãos e o resultado da perícia deverá sair em 30 dias.

fonte: http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2012/11/policia-admite-hipotese-de-atentado-na-morte-de-agente-em-campinas.html

terça-feira, novembro 20, 2012

O último fugitivo

"Polícia procura último fugitivo da Fundação CASA de Itaquaquecetuba/SP...".

Polícia procura último fugitivo da Fundação Casa de Itaquaquecetuba
Seis menores escaparam da entidade no domingo (18).
A PM recuperou cinco, mas um ainda está desaparecido.
Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano

A Polícia continua procurando o sexto menor que fugiu da unidade da Fundação Casa de Itaquaquecetuba no domingo (18). Segundo a polícia, até às 7h desta segunda-feira (19) o menor ainda não havia sido localizado.
Segundo a assessoria de imprensa da entidade, os seis adolescentes que fugiram estavam na quadra, por volta das 14h, quando conseguiram estourar a alça de um portão que dava acesso da quadra para o teto da unidade. De lá, eles pularam o muro e fugiram, explicou a assessoria.
A assessoria informou também que os adolescentes estavam em internação provisória, aguardando julgamento. De acordo com a assessoria a unidade tem capacidade para 56 internos e tinha exatamente este número quando houve a fuga. A assessoria disse ainda que a Corregedoria Geral da Fundação Casa vai instaurar uma sindicância para apurar a ocorrência.
Captura
De acordo com a Polícia Militar, os soldados que participaram da busca e da captura dos internos chegaram por volta das 16h05 do domingo a unidade de Itaquaquecetuba com os cinco menores que fugiram. Os policiais disseram que eles foram capturados no meio do mato na Estrada do Tronco, no limite entre Guarulhos e Itaquaquecetuba.
Segundo a PM, os soldados demoraram quase duas horas para localizar os meninos. A captura mobilizou cerca de dez viaturas, sendo que uma era de Arujá. O Helicóptero Águia da Polícia Militar também ajudou na busca pelos menores. A polícia confirmou também que os menores agrediram um funcionário da fundação. Ele foi trancado em um banheiros pelos adolescentes, mas segundo a polícia teve apenas ferimentos leves.
Um boletim de ocorrência de captura foi registrado no Distrito Central de Itaquaquecetuba.

fonte: http://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2012/11/policia-procura-ultimo-fugitivo-da-fundacao-casa-de-itaquaquecetuba.html

Internos rendem funcionário e fogem da Fundação Casa na Grande SP

Seis adolescentes fugiram da unidade da Fundação Casa de Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, por volta das 15h deste domingo. De acordo com a assessoria de imprensa da unidade, cinco deles já foram recapturados pela Polícia Militar.
Os internos estavam na quadra de esportes participando de uma atividade quando agrediram e renderam um funcionário e fugiram pelo teto da unidade. O centro tem capacidade para 56 adolescentes e está com a lotação máxima.
Segundo a Fundação Casa, a corregedoria do centro vai instaurar uma sindicância para apurar a fuga. O funcionário agredido teve escoriações pelo corpo, mas passa bem.

fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI6312407-EI5030,00-

domingo, novembro 18, 2012

Inocente de 1 ano morre drasticamente.


Integrante de comissão da OAB aponta incapacidade do Estado de SP


O presidente da Fundação Criança de São Bernardo do Campo, Ariel de Castro Alves, e também vice- presidente da Comissão Especial da Criança e do Adolescente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), divulgou nota nesta sexta-feira (16), lamentando a morte do menino Pedro Henrique, de 1 ano, por conta da onda de violência em SP. "O Estado não foi capaz de garantir o direito a vida e colocar o menino Pedro a salvo da crueldade e da violência", denuncia. Confira a íntegra.



Morte de criança de 1 ano em São Paulo
O assassinato de uma criança de 1 ano e 8 meses de idade em meio a onda de violência em São Paulo é inaceitável e abominável, assim como todos os homicídios. No entanto, sendo a vítima uma criança totalmente indefesa, demonstra o excesso de covardia dos autores do crime, sejam grupos de extermínio ou integrantes do crime organizado.

O menino Pedro Henrique Patrocínio foi atingido por criminosos na noite desta quinta-feira (15), no bairro Batistini em São Bernardo do Campo, São Paulo, quando o veículo no qual se encontrava com seus pais, foi alvejado por criminosos.

O artigo 227 da Constituição Federal Brasileira prevê que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com a bsoluta prioridade, o direito à vida, à dignidade, ao respeito, entre outros direitos fundamentais, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

O Estado não foi capaz de garantir o direito a vida e colocar o menino Pedro a salvo da crueldade e da violência. Agora cabe ao Poder Público, através de suas instituições policiais e judiciais, esclarecer e punir os responsáveis pelo crime bárbaro com prioridade e agilidade. No último dia 6 de novembro, outra vítima: o menino Willian de Souza, de 13 anos, foi morto na Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo, em meio a atual guerra urbana. Até o momento o caso não foi esclarecido. 

Os assassinatos de crianças são considerados tão cruéis e graves, que em meio a uma guerra declarada, segundo as Convenções Internacionais da Organização das Nações Unidas (ONU), seriam considerados entre os piores crimes de guerra e contra a humanidade. Em meio aos conflitos armados, a Convenção de Genebra de 1949, prevê a proteção especial de crianças com menos de 15 anos, de idosos, enfermos e de mulheres grávidas, entre outros setores mais vulneráveis diante da violência.


Ariel de Castro Alves

Presidente da Fundação Criança de São Bernardo do Campo
Vice- Presidente da Comissão Especial da Criança e do Adolescente do Conselho Federal da OAB

DROGAS NO CASA RIO PARDO, O OCORRIDO ESTÁ SENDO APURADO.....


Entorpecentes são encontrados em banheiro da Fundação Casa Rio Pardo

Fonte : Jornal A Cidade


Coordenador encontrou cigarro e tablete de maconha na manhã do dia 15

 Um cigarro e um tablete de maconha foram encontrados no banheiro da Fundação Casa Rio Pardo, na manhã da última quinta-feira (15), pelo coordenador do instituto educacional.

De acordo com informações do Boletim de Ocorrência, o coordenador teria encontrado também um isqueiro com um adolescente. Após ser questionado, o rapaz teria negado ter conhecimento dos entorpecentes.

Tanto as drogas quanto o isqueiro foram apreendidos em auto próprio.

SAIDINHA DE FIM DE ANO PARA QUÊ? SÓ PARA AUMENTAR AINDA MAIS A QUANTIDADE DE LADRÕES E ASSASSINOS NAS RUAS ? DIGA NÃO AOS INDULTOS>>>>>


CAMPANHA CONTRA O INDULTO DE FINAL DE ANO 2012 PRESO TEM QUE FICAR PRESO!!!!!!!!!!

DIGA                 NÃO             AO           INDULTO       DE      FIM DE       ANO    2012


Não é novidade. A notícia se repete todos os anos e nada é feito para mudar a situação. Quer dizer, quase nada. Este ano, no estado de São Paulo, 4.635 dos 23.639 presos que saíram temporariamente para as festas de final de ano foram monitorados por meio de caneleiras eletrônicas, mas, aparentemente, não adiantou muito.
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), 1.681 presos não retornaram para os presídios paulistas após o indulto de natal e ano novo – esse número representa 7,1% dos detentos que receberam o benefício da saída temporária. A boa notícia é que o percentual de foragidos caiu em relação a 2009, quando 8,51% dos beneficiados não voltaram ao presídio.
Quanto aos detentos que saíram com as caneleiras eletrônicas, a SAP não soube informar quantos não retornaram, nem quantas caneleiras foram danificadas. Apenas uma observação: se a finalidade da caneleira era localizar os presos, como a Secretaria de Administração Penitenciária não sabe quantos cumpriram ou não com suas obrigações? Essa eu não entendi.
O indulto é um benefício previsto na Lei de Execuções Penais e depende de autorização judicial. Apenas os presos que cumprem pena em regime semi-aberto e apresentam bom comportamento podem ser beneficiados. Eles podem ficar soltos por, no máximo sete dias, e o benefício pode ser concedido durante cinco vezes ao ano – Natal/Ano Novo, Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças/Finados.
Dúvidas
Estou longe de ser uma profunda entendedora de segurança pública, mas as dúvidas que ficam em minha cabeça certamente são as mesmas de tantos outros também leigos no assunto. Os presos deviam mesmo ter esse direito de sair da cadeia?
Não é justo deixar a sociedade a mercê desses marginais apenas porque eles apresentaram “bom comportamento”. O que é “bom comportamento” num presídio?  Não matar o companheiro de cela? Não participar de rebeliões? Não subornar o carcereiro para receber drogas e celulares? Francamente, se for isso mesmo, preciso rever meus conceitos sobre bom comportamento.
Muitos detentos nem tem família, sequer. Então para que sair da cadeia em datas comemorativas? Depois vemos nos jornais reportagens sobre crimes praticados por esses detentos beneficiados. Ok, muitos deles têm família, então o mais sensato seria abrir os presídios para visita nessas datas especiais. Seria o melhor para todos. Detentos e sociedade. Os criminosos passariam as datas especiais com suas famílias e a sociedade poderia festejar à vontade, sem medo dos bandidos soltos.
Os bandidos desse país já têm direitos demais.
FONTE:http://www.apertaoplay.com.br   de 11 de janeiro de 2011

sexta-feira, novembro 16, 2012

ATENÇÃO AGENTES DA FUNDAÇÃO CASA.


FIQUEM ATENTOS EM SUAS  FOLGAS,   POIS  HÁ  FORTES  RUMORES  DE QUE FOI ENCONTRADO UMA CARTA  EM DETERMINADO CDP,  COM A FALA QUE  É PARA  ENVOLVER NOS ATENTADOS  ALÉM DOS  PMS,  PCS,  ASPS, AGORA OS  AGENTES DA FUNDAÇÃO CASA. E  CONTRA FATOS  NÃO HÁ  ARGUMENTOS,  POIS  HOJE FOI ASSASSINADO NOSSO COMPANHEIRO  SAMUEL    J. SANTOS  MENAU À TIROS,  EM SUA FOLGA, A DUAS SEMANAS  ATRÁS OUTRO COLEGA,  AGENTE  LOTADO NA  VILA MARIA, SOFREU UM ATENTADO E POR POUCO NÃO  MORREU, MAS LEVOU UM TIRO NA PERNA ENQUANTO  CORRIA PARA DEFENDER A VIDA.  ELE ESTAVA  DE FOLGA EM SUA CIDADE COM SUA  FAMÍLIA.
A DIFERENÇA  QUE ESTE  ULTIMO  OCORRIDO  NÃO  SAIU NA MÍDIA , TEMOS O CASO  DO AGENTE SOCIOEDUCATIVO  JOSIEL SOUZA FERREIRA, DE  30 ANOS  QUE FOI ASSASSINADO COM 3 TIROS NO GUARUJÁ,  NO LITORAL PAULISTA,  EM 6 DE JUNHO DE  2012.  TEMOS O CASO DO COMPANHEIRO  SIDNEY GONÇALVES QUE FOI  ASSASSINADO COM TIROS  NA PERNA  E  OUTRO NA CABEÇA, QUE ERA LOTADO NO BRÁS.
POR ISSO, ESSA CATEGORIA PRECISA DE UM RECONHECIMENTO URGENTE POR PARTE DESTE GOVERNO  OU EM BREVE NÃO TEREREMOS SERVIDORES DISPOSTOS  A ENFRENTAR OS RISCOS  DA FUNÇÃO QUE SÃO INTERNOS  E  EXTERNOS.
NÓS NÃO ESQUECEREMOS OS COMPANHEIROS QUE SE FORAM,  PERMANECERÃO VIVOS NA MEMÓRIA DE TODOS QUE SABEM  O SACRIFICIO E A LUTA  QUE É SER UM AGENTE  DA  FUNDAÇÃO CASA QUE DEUS CONFORTE OS  FAMILIARES NESTE MOMENTO DE TRISTEZA 

Ass: Agente Munhoz

MORTE DE SERVIDOR DA FUNDAÇÃO CASA SERÁ INVESTIGADA

"Polícia usará imagens para investigar morte de servidor da Fundação CASA em Campinas/SP...".

Polícia usará imagens para investigar morte de agente da Fundação Casa
Câmeras de segurança da padaria foram solicitadas pela polícia nesta terça.
Funcionário do abrigo de menores infratores morreu baleado em Campinas.
Do G1 Campinas e Região

A Polícia Civil acredita que imagens de câmeras de segurança deverão ajudar a identificar os suspeitos da morte de um agente da Fundação Casa, baleado na noite de segunda-feira (12) em frente a uma padaria no bairro Chácara Primavera, em Campinas (SP). Segundo o delegado do 4º Distrito Policial, responsável pelas investigações, Maurício Geremonte, as câmeras flagaram a ação dos criminosos e já foram solicitadas pela polícia.
Samuel de Jesus Santos Menau, de 30 anos, estava em frente ao comércio fechado, quando dois homens desceram de um carro preto modelo Corsa e atiraram. O agente da Fundação Casa foi levado com vida para o Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mas não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã desta terça-feira (13).
Latrocínio ou atentado
O delegado informou que aguarda as imagens, que devem chegar na delegacia nesta quarta-feira (14), para saber se o funcionário público foi vítima de um latrocínio ou de um atentado. Em frente à padaria foram encontradas duas cápsulas de bala e um coldre vazio, usado para armazenar revólveres. De acordo com o relato de uma testemunha registrado no boletim de ocorrência, o agente informou, após ser baleado, que não estava armado.
A testemunha deve prestar depoimento nos próximos dias, segundo a polícia. Além da investigação que ocorre no 4º DP, o caso será acompanhado pela Divisão de Homicídios da Delegacia de Investigações Gerais de Campinas.
A polícia ainda não informou se o funcionário público trabalhava como segurança da padaria. Em nota, a Fundação Casa lamentou a morte do agente e informou que ele morava em Campinas com a família, mas trabalhava no centro socioeducativo Nova Aroeira, próximo à Rodovia Raposo Tavares, em São Paulo (SP). A Fundação Casa também informou que dará apoio aos familiares e que as circunstâncias em que ocorreram a morte serão investigadas.

fonte: http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2012/11/policia-usara-imagens-para-investigar-morte-de-agente-da-fundacao-casa-em-campinas.html

quarta-feira, novembro 14, 2012

Fuga No CASA Vl.Conceição


FUGA EM MASSA NA FUNDAÇÃO CASA 45 FOGEM!!!


Fuga esvazia Fundação Casa do Itaim Paulista, zona leste

Dos 46 internos, 45 fugiram na noite desta terça-feira

ESPERE   CARREGAR O  VIDEO!!!!!!!!!!!

Praticamente todos os internos da unidade do Itaim Paulista da Fundação Casa, na zona leste de São Paulo, fugiram na noite desta terça-feira (13). Por volta das 19h, enquanto jantavam, os adolescentes conseguiram render os funcionários com pedaços de pau, estouraram os portões e fugiram.
Dois funcionários foram agredidos pelo grupo. Um deles teve cortes na cabeça e no supercilio e foi levado a um pronto socorro da região. 
Até às 19h40, três haviam sido recapturados. De acordo com a Fundação Casa, a corregedoria da instituição já foi acionada e uma sindicância será instaurada para apurar os motivos da fuga em massa. 

terça-feira, novembro 13, 2012

Liberdade aos adolescentes da fundação CASA SBC-II

Foram dadas 12 liberdades entre os dias 09 e 11 de novembro aos internos do CASA SBC-II,facilitando assim um pouco mais o dia a dia dos servidores que estavam passando por momentos conturbados nos últimos três meses, após a visita do juiz da vara da infância da comarca local no centro de atendimento a excelência após ouvir ouvir os servidores que acompanhavam as medidas socioeducativas dos internos determinou aos adolescentes o cumprimento de liberdade assistida que deverão apresentar-se para o cumprimento da medida na sede da fundação criança, onde passará a ser de responsabilidade do municipio e da rede integrada de atendimento.

Agente da Fundação Casa é baleado em padaria e morre em Campinas


13/11/2012 11h44 - Atualizado em 13/11/2012 12h49

Agente da Fundação Casa é baleado 



em padaria e morre em Campinas


SERVIDOR DE 30 ANOS FOI SOCORRIDO COM VIDA, MAS NÃO RESISTIU AOS FERIMENTOS.
DISPAROS FORAM EFETUADOS POR DOIS HOMENS, SEGUNDO BOLETIM DE OCORRÊNCIA.Agente da Fundação Casa foi baleado em frente à padaria no bairro Chácara Primavera, em Campinas (Foto: Reprodução EPTV)

Agente da Fundação Casa foi baleado em frente à padaria em Campinas (Foto: Reprodução EPTV)
Um agente de apoio socioeducativo da Fundação Casa, antiga Febem, morreu após ser baleado na noite de segunda-feira (12) em frente a uma padaria no Chácara Primavera, em Campinas (SP). De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), Samuel Menal, de 30 anos, estava em frente ao comércio, que estava fechado, quando dois homens desceram de um carro preto modelo Corsa e atiraram.
A vítima, inicialmente identificada como agente penitenciário, foi levada com vida para o Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mas não resistiu aos ferimentos e morreu às 10h desta terça-feira (13).
Em frente à padaria foram encontradas duas cápsulas de bala e um coldre vazio, usado para armazenar revólveres. De acordo com relato de uma testemunha no boletim de ocorrência, o agente informou, após ser baleado, que não estava armado. O caso foi registrado na madrugada desta terça no 4º Distrito Policial (DP) como tentativa de homicídio. Até a publicação da reportagem, ninguém havia sido preso. A SSP informou que o caso será investigado para apurar a motivação do crime.
Marca de bala em piso de padaria no bairro Chácara Primavera, em Campinas, onde agente da Fundação Casa em Campinas (Foto: Reprodução EPTV)
A polícia ainda não informou se o funcionário público estava trabalhando como segurança da padaria.
Em nota, a Fundação Casa lamentou a morte do agente e informou que ele morava em Campinas com a família, mas que trabalhava no centro socioeducativo Nova Aroeira, próximo à Rodovia Raposo Tavares, em São Paulo (SP). A Fundação Casa também informou que dará apoio aos familiares e que as circunstâncias em que ocorreram a morte serão investigadas pela Polícia Civil
fonte: G1

Ataques contra agentes da fundação CASA


ALERTA GERAL AGENTES DA FUNDAÇÃO CASA

                                AMIGOS ME SINTO NO DEVER DE COMPARTILHAR AS INFORMAÇÕES QUE ME CHEGARAM NÃO VOU FAZER COMO CERTAS  INSTITUIÇÕES E DEIXAR OS MEUS  VENDIDOS SEM  INFORMAÇÕES.

FIQUEM ATENTOS ME SUAS  FOLGAS   POIS  A  FORTES  RUMORES  QUE FOI ENCONTRADO UMA CARTA  EM DETERMINADO CDP  COM A FALA QUE  É PARA  ENVOLVER NOS ATENTADOS  ALÉM DOS  PMS,  PCS,  ASPS, AGORA OS  AGENTES DA FUNDAÇÃO CASA E  CONTRA FATOS  NÃO A  ARGUMENTOS  POIS  HOJE FOI ASSASSINADO NOSSO COMPANHEIRO  SAMUEL    J. SANTOS  MENAU A TIROS  EM SUA FOLGA A DUAS SEMANAS  ATRÁS OUTRO COLEGA  AGENTE  LOTADO NA  VILA MARIA SOFREU UM ATENTADO E POR POUCO NÃO  MORREU MAS LEVOU UM TIRO NA PERNA ENQUANTO  CORRIA PARA DEFENDER A VIDA ELE ESTAVA  DE FOLGA EM SUA CIDADE COM SUA  FAMÍLIA.
A DIFERENÇA  QUE ESTE  ULTIMO  OCORRIDO  NÃO  SAIU NA MIDIA , TEMOS O CASO  DO AGENTE SOCIOEDUCATIVO  JOSIEL SOUZA FERREIRA, DE  30 ANOS  QUE FOI ASSASSINADO COM 3 TIROS NO GUARUJA  NO LITORAL PAULISTA  EM 6 DE JUNHO DE  2012  TEMOS O CASO DO COMPANHEIRO  SIDNEY GONÇALVES QUE FOI   ASSASSINADO A TIROS  NA PERNA  E  OUTRO NA CABEÇA.
POR ISSO ESSA CATEGORIA PRECISA DE UM RECONHECIMENTO URGENTE POR PARTE DESTE GOVERNO  OU EM BREVE NÃO TERÁ SERVIDORES DISPOSTOS  A ENFRENTAR OS RISCOS  DA FUNÇÃO QUE SÃO INTERNOS  E  EXTERNOS.
NÓS NÃO ESQUECEREMOS OS COMPANHEIROS QUE SE FORAM MAS PERMANECEM VIVOS NA MEMÓRIA DE TODOS QUE SABEM  O SACRIFICIO E A LUTA  QUE É SER UM AGENTE  DA  FUNDAÇÃO CASA QUE DEUS CONFORTE OS  FAMILIARES NESTE MOMENTO DE TRISTEZA 

temos

sábado, novembro 10, 2012

O dilema da SEMI em São Bernardo do Campo

"O prefeito de São Bernardo do Campo/SP, Luiz Marinho afirma desconhecer implantação de Centro de Semiliberdade...".

Marinho afirma desconhecer local da semiliberdade
Fábio Munhoz
Natália Fernandjes

O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), afirmou ontem que a Prefeitura não foi procurada pela Fundação Casa para conversar sobre a instalação da unidade de semiliberdade no município. O espaço, com capacidade para abrigar 20 menores infratores, será instalado no Jardim do Mar, área nobre da cidade.
Marinho diz ter sido informado ontem sobre a criação do centro socioeducativo, após ler reportagem publicada no Diário. No imóvel, os menores se apresentam para dormir após passarem o dia trabalhando ou estudando. "Nem sabemos se foi pedido alvará na Prefeitura. Precisamos ver se a legislação municipal permite esse tipo de unidade naquela área", comenta o prefeito.
A implantação da semiliberdade em São Bernardo é resultado da condenação que o governo estadual sofreu em 2009, após ação civil pública proposta pelo Ministério Público em 2003. A decisão judicial obrigou o Estado a construir duas unidades de internação e uma de reclusão parcial na cidade.
Segundo a Fundação Casa, o centro socioeducativo ainda está em fase de implementação e não há data para inauguração. No entanto, a notícia já desagrada moradores do Jardim do Mar.
Às 21h de ontem, a Fundação Casa informou que solicitou à Prefeitura certidão de uso do solo. Segundo a entidade, a administração municipal teria confirmado a possibilidade de instalação da unidade na Rua Mediterrâneo. A semiliberdade de São Bernardo será a segunda no Grande ABC.

fonte: http://www.dgabc.com.br/News/5993067/marinho-afirma-desconhecer-local-da-semiliberdade.aspx

sexta-feira, novembro 09, 2012

Fundação CASA Santo André


Empreiteira retoma construção da Fundação Casa em Sto.André


A empreiteira contratada para continuar a construção das unidades da Fundação Casa de Santo André, na Vila Palmares, já iniciou os trabalhos. Técnicos da empresa realizam desde a semana passada vistorias no local.
Segundo a instituição, a ordem de serviço foi assinada no dia 24 de setembro. Entretanto, a empresa ainda realiza levantamento do que foi feito e o que será necessário para concluir as obras ainda no primeiro semestre de 2013, data prometida para a entrega.
A construção está parada desde junho. Na ocasião, a antiga empreiteira teve o contrato rompido pela Fundação Casa por descumprimento do cronograma previsto em contrato. Outra licitação, aberta em agosto, foi vencida pela Lopes Kalil Engenharia e Comércio, da Capital.
Cada uma das unidades para internação de jovens infratores custará R$ 4,2 milhões e terá capacidade para abrigar 56 adolescentes - sendo 40 vagas para cumprimento de medida socioeducativa e 16 para acolhimento provisório (para meninos apreendidos em flagrante e que aguardam decisão judicial).
Os prédios seguem o modelo compacto proposto pelo Estado e terão três pisos, entre salas de aulas e de informática, dormitórios e quadra poliesportiva. O número de funcionários que trabalharão no local, incluindo os agentes socioeducativos, é mantido em sigilo pela instituição por questões de segurança.

SAIBA COMO TIRAR SEU PORTE DE ARMA


Como registrar e obter porte de arma de fogo no Brasil


Pela legislação brasileira, para obter o registro e o porte de arma é preciso ter mais de 25 anos e não ter antecedentes criminais. Além disso, são exigidos testes psicológicos, certidões negativas da Justiça e capacidade técnica. Todo o processo desde a solicitação à liberação dura em média 90 dias.

O registro e o porte devem ser solicitados junto à Polícia Federal. Com o registro, a arma pode ser mantida em casa ou no local de trabalho do proprietário, já com o porte, o cidadão pode andar armado.


Registro e posse de arma

Todas as solicitações de registro e porte de arma de fogo devem ser feitas à Polícia Federal.

No caso do porte, o proprietário não pode exibir a arma em locais públicos, como igrejas, escolas, estádios esportivos, clubes, agências bancárias ou outros locais onde haja aglomeração de pessoas. Caso seja detido ou abordado em estado de embriaguez ou sob efeito de substâncias químicas ou alucinógenas, a licença para o porte é retirada imediatamente.

Além da análise dos documentos exigidos, o proprietário deverá passar por alguns testes, entre eles psicológicos e de manuseio da arma. Se as exigências forem cumpridas, o registro ou o porte definitivo será emitido. O registro é válido por três anos, e o porte, por cinco.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2011/01/30/como-registrar-e-obter-porte-de-arma-de-fogo-no-brasil.htm



Siga o link da Policia Federal e tenha todas as informação



click e saiba 

Como obter porte de Arma

Registro de arma 

A guerra não terminada


SEXTA-FEIRA, 9 DE NOVEMBRO DE 2012

PM de folga reage e mata suspeito na Zona Norte de SP


Mulher que acompanhava suspeito também ficou ferida em troca de tiros. Segundo a polícia, ela carregava no bolso bilhete com o nome do PM.

Um policial militar de folga matou um suspeito no início da noite desta quinta-feira (8) na Estrada do Sabão, região da Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo. Segundo a corporação, ele reagiu a uma agressão e também feriu uma mulher que acompanhava o suspeito.


O caso aconteceu por volta das 18h. De acordo com o major Franciscon, porta-voz de uma operação da PM contra a violência na região, o policial à paisana aguardava a namorada sair do serviço quando um casal se aproximou dele na calçada. A mulher teria dado uma garrafada na cabeça do PM e o homem apontado uma arma. Segundo a corporação, o policial conseguiu reagir e atirou contra o suspeito.
O homem chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho do hospital. A mulher, que também acabou ferida, foi levada ao Hospital de Vila Penteado. O policial teve ferimentos leves na cabeça e passa bem. Segundo o major, foi localizado no bolso da mulher um bilhete com o nome do PM e o endereço onde ele aguardava a namorada.
Testemunhas também estranharam a presença de uma motocicleta com dois ocupantes perto do local onde houve a troca de tiros. O caso deve ser encaminhado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Operação
Na noite desta quinta, policiais civis começaram uma operação de combate ao crime organizado na Zona Norte. Segundo o delegado Cosmo Stikovics Filho, titular da 4ª Delegacia Seccional, a ação vai durar a noite inteira e a madrugada de sexta e contará com 150 homens, de 13 Distritos Policiais, em 40 veículos.
A região recebe essa operação por ser uma das mais violentas da cidade. Levantamento feito pelo SPTV mostra que, desde 8 de outubro, mais de 190 pessoas foram assassinadas na capital paulista e na região metropolitana. A Vila Brasilândia foi o bairro com mais assassinatos: 11 dos 25 casos registrados na Zona Norte. Também foi assassinada neste bairro a PM Marta Umbelina da Silva, de 44 anos. Ela estava de folga e foi atingida por pelo menos seis tiros.
Já na primeira hora da operação que acontecia na região, investigadores prenderam um homem suspeito de tráfico de drogas no Jaçanã. Com ele foram apreendidos 22,5 kg de cocaína pura.

Fuga no CASA Mauá


Fundação Casa registra fuga de dois menores

Fonte : Diário do Grande ABC
Andressa Dantas


Dois internos da Fundação Casa de Mauá fugiram da unidade por volta das 20h de terça-feira. De acordo com a entidade, os garotos quebraram a janela do alojamento e, dessa forma, conseguiram acesso à área comum, por onde escaparam após pularem o muro. Não foi informada a idade dos jovens.

A polícia foi acionada e está em busca dos menores infratores. As famílias dos envolvidos foram avisadas para que ajudem na investigação. Na noite de ontem, os funcionários do 1° DP (Centro), onde o caso foi registrado, não souberam informar se os garotos já haviam sido encontrados.

Funcionários da instituição afirmam que estão preocupados com o risco de novas fugas e que o local está em más condições de preservação, facilitando a depredação de muros e janelas para a saída de internos.
A Corregedoria Geral vai instaurar sindicância para apurar as circunstâncias da fuga e se houve falha funcional.

quarta-feira, outubro 31, 2012

Leiam com atenção, podemos ser os próximos.


Agentes Penitenciarios e Agentes Socioeducativos do DF estão bem próximo da liberação do porte de arma!


A Câmara Legislativa aprovou nesta terça-feira (23) o projeto de lei nº 1185/2012, que estabelece procedimentos para o porte de armas de fogo, mesmo fora do horário de serviço, para os agentes de atividade penitenciária.
Dezenas de representantes da categoria comemoraram a aprovação da proposta nas galerias do Legislativo local. O projeto foi aprovado em redação final e segue agora para sanção do governador Agnelo Queiroz.
Distritais aprovam porte de arma para agentes penitenciários
A deputada Celina Leão (PSD), uma das primeiras a discutir o tema na Casa, abriu mão da autoria do projeto que acabou sendo assinado por praticamente todos os deputados. O texto final foi aprovado com 17 votos favoráveis e apenas a abstenção da deputada Arlete Sampaio (PT), líder do governo.
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De acordo com o projeto, os agentes penitenciários poderão utilizar as armas de fogo fornecidas por suas corporações ou instituições, mesmo quando estiverem fora do horário de trabalho. Para assegurar o direito, o agente deverá comprovar capacidade técnica e aptidão psicológica.

O projeto, segundo informações publicadas pelo site da Câmara Legislativa do DF, estende o direito ao porte de arma também aos atendentes de reintegração social que atuam no Sistema Socioeducativo do Distrito Federal.
fonte: R7
Após a votação, vários deputados distritais ocuparam a tribuna para destacar a importância do porte de arma para assegurar a integridade física dos agentes e de seus familiares.

As verdades da segurança pública.



Segurança Pública em SP: uma engrenagem de mortes e impunidade

Mudanças no alto escalão da Secretaria de Segurança Pública e na Polícia Militar, denúncias de corrupção e histórias novelísticas, algumas delas desvendadas em capítulos pela mídia nos últimos meses, expuseram parte da estrutura dos governos tucanos – há 17 anos no Palácio dos Bandeirantes - que reforçou a violência policial e a impunidade como características de políticas do Estado.
São Paulo - Um dos episódios mais bárbaros de violência policial da história do país completa 20 anos no próximo dia 2 de outubro. O Massacre do Carandiru aconteceu na véspera das eleições municipais paulistanas que elegeram Paulo Maluf (antes PDS, agora PP) como prefeito. Era um momento em que a violência era escancaradamente defendida como política pública de segurança ilustradas pelo mantra malufista “Rota na rua”. Só naquele ano, a polícia matou cerca de 1400 pessoas. Ao mesmo tempo que é um exemplo de violação dos direitos humanos praticado pelo Estado, Carandiru é também um caso emblemático de impunidade. Apenas uma pessoa foi condenada até hoje, dentre todos os policiais que invadiram o presídio e mataram mais de cem presos à sangue frio.
O tempo passou sob o governo do PSDB. Em 2006, o governo tucano de Geraldo Alckmin selou de vez o compromisso do Estado com os setores mais violentos da polícia, ao jogar para debaixo do tapete centenas de mortes cometidas por policiais durante confronto com o PCC, a maioria delas com marcas evidentes de execução. A maioria dos assassinatos ocorreu nas periferias da cidade de São Paulo e na Baixada Santista.
Foram os mesmos personagens que se moveram na cena policial nos dois episódios e em outros de menor notoriedade, mas que expõem a polêmica relação das polícias com o crime organizado. Vários personagens envolvidos nesses casos permanecem ligados entre si, presentes e poderosos na vida política.
Mudanças no alto escalão da Secretaria de Segurança Pública e na Polícia Militar, denúncias de corrupção e histórias novelísticas, desvendadas em capítulos pela mídia nos últimos meses, expuseram parte da estrutura dos governos tucanos – há 17 anos no Palácio dos Bandeirantes - que reforçou a violência policial e a impunidade como características do Estado.

Do Carandiru ao PCC

As políticas de segurança eram centrais na gestão do governador Luiz Antônio Fleury Filho (PMDB, 1991-1994). O decreto 33.134, pelo qual as unidades prisionais deixaram de ser responsabilidade da Secretaria da Justiça e passaram para a área de Segurança Pública, data do primeiro dia de seu governo, 15 de março de 1991. A “militarização” do sistema prisional estava longe de ser conflitante com a personalidade do governador do Carandiru, cuja origem era o Ministério Público: no governo anterior, de Orestes Quércia (PMDB, 1987-1991), Fleury ocupava a Secretaria de Segurança Pública. Posteriormente, em 1993, depois do Massacre do Carandiru, foi criada a Secretaria de Administração Penitenciária. Nesse período, prevaleceu como política de segurança o encarceramento em massa, expressa na maior curva de crescimento na história, até os anos 2000. Junto com isso, o Estado viu também, depois do massacre realizado pela PM no Carandiru, nascer o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Existem várias versões acerca do momento exato do surgimento do PCC. Mas nenhuma delas contesta o fato que este teve como mote, inicialmente, responder às políticas prisionais do Estado e ao mesmo tempo estabelecer normas de convivência entre os presos. Essa articulação nos porões do sistema penitenciário sempre foi sustentado pela chamada economia do crime, principalmente o tráfico de drogas.
Alessandra Teixeira, do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM), acredita que “foi justamente pelos efeitos perversos da atuação do Estado, sobretudo na omissão e na violência institucional, que nasceu o PCC. Mas como ele vai se expandir no sistema? Ele mantém o monopólio de uma economia criminal lá dentro e vai transacionando com o Estado. E vai assumindo gradativamente o papel de gestão desta população prisional que deveria ser desempenhado pelo Estado”.
Desde o início do PCC, muitos outros episódios demonstraram conflito entre esta organização criminosa e o Estado – na maioria das vezes com o seu braço armado, a polícia. O sistema prisional se expandiu também territorialmente e levou o germe da organização criminosa para outras cidades do interior. E o controle do PCC sobre as drogas o levou para muito além dos muros das penitenciárias.

Do PCC a maio de 2006

Um segundo episódio onde a polícia paulista demonstrou truculência indiscriminada aconteceu em maio de 2006. Na versão contada pela grande mídia, o episódio ficou conhecido como “os ataques do PCC”. Na visão de familiares de mortos no conflito, são os “os crimes de maio”. Foram assassinadas, só naquele episódio, 493 pessoas, segundo o Conselho Regional de Medicina de SP. Um estudo da ONG Justiça Global, “São Paulo sob achaque”, aponta que policiais realizaram, entre os dias 12 e 20 de maio, 126 mortes, classificadas como “resistência seguida de morte”. Mas há indício, inclusive o estudo e pelos laudos, de envolvimento de policiais fardados ou encapuzados em muitas outras execuções. O caso completa seis anos e também está em aberto.
O conflito, além do aspecto da violência policial, parece se interligar com o próprio Massacre do Carandiru. Em outubro de 2005, José Ismael Pedrosa, diretor do presídio na época do massacre, foi assassinado quando retornava para sua casa, depois de votar no referendo sobre a proibição da comercialização de armas de fogo. Em maio de 2010, foram condenadas três pessoas – segundo a polícia, integrantes do PCC – pelo seu assassinato.
Pedrosa, além de ter sido diretor do Carandiru, foi diretor da Casa de Custódia e Tratamento de Taubaté durante muitos anos. O presídio é conhecido por adotar o chamado Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), na qual as regras internas são consideradas muito mais rígidas. A elas foram submetidos muitos membros do PCC. Um deles, o Geleia, foi apontado pelo Ministério Público de São Paulo como o planejador do sequestro da filha do então diretor penitenciário. A história do PCC, portanto, passou, e muito, por dentro deste presídio, já que eles questionavam e se organizavam a partir das práticas adotadas nas prisões.
Por coincidência ou não, um outro personagem do Massacre do Carandiru voltou às manchetes um mês antes dos Crimes de Maio. Coronel Ubiratan Guimarães, comandante da operação, foi acusado de matar 102 pessoas durante a ação no presídio. Ubiratan havia sido condenado em 2001 a 632 anos de prisão e pode recorrer em liberdade até ser absolvido em instância superior, em fevereiro de 2006. Maio passou, e ele foi encontrado morto em seu apartamento, em setembro daquele ano. A primeira suspeita é que membros do PCC seriam os responsáveis, mas sua ex-esposa foi condenada justiça pela sua morte.
Cláudio Lembo (na época, do PFL), que havia assumido o governo do Estado de São Paulo no dia 30 de março de 2006, após a renúncia de Geraldo Alckmin (PSDB) para concorrer à Presidência da República, descartou a hipótese de envolvimento do PCC na morte do coronel, até porque, naquele momento, o discurso oficial visava consolidar a tese de que a polícia havia reagido com “vigor” justamente para acabar com o poder do PCC. As suspeitas de envolvimento do PCC no assassinato, no entanto, foram motivo também de mensagens do consulado americano em São Paulo, por meio do cônsul-geral, Christopher McMullen, com outros consulados (revelados pelo Wikileaks em 2011).
No dia 31 de maio de 2006 entra em cena o personagem que pode ter coesionado parte desta relação entre Estado e PCC. Antônio Ferreira Pinto assumiu a Secretaria de Administração Penitenciária, e, sob o governo de José Serra (PSDB) em 2009, tornou-se secretário de Segurança Pública, cargo que ocupa até hoje.
Saulo de Castro é outra figura presente até hoje, mesmo discretamente, já que é o titular da Secretaria de Transportes. O promotor de justiça era o Secretário de Segurança Pública em 2006, no período dos conflitos com o PCC. Em 2011, o Tribunal de Justiça determinou e o Ministério Público passou a investigar o envolvimento de Castro no Massacre do Castelinho, caso onde presos – supostamente ligados ao PCC - foram retirados ilegalmente dos presídios e metralhados dentro de um ônibus por mais de cinquenta policiais na rodovia Castelo Branco.
Hoje, entidades de direitos humanos apontam que os “ataques do PCC” podem ter sido motivados por um desentendimento entre a Polícia Civil e a organização criminosa. O delegado investigativo Augusto Pena chegou a ser preso em 2007, por ter sequestrado e extorquido o enteado de um dos líderes do PCC, o Marcola. Esse pode ter sido um dos motivos para início dos confrontos, pois ele usava das investigações policiais para extorquir criminosos. O relatório “São Paulo sob achaque” aponta que haviam negociações entre a polícia e a organização criminosa antes do ataque, e, que, para o fim do conflito em maio, também foram realizadas novas negociações.
Já naquela situação, o alto escalão do governo sinalizava, por um lado, o diálogo entre forças com o PCC, e, de outro, métodos de utilização da estrutura policial para exercer diferentes tipos de negociação. O ex-secretário adjunto de Segurança Pública, Lauro Malheiros Neto, foi acusado de receber propina para anular demissões de policiais acusados de corrupção – como o próprio Augusto Pena, que o acusou -, já que ele assinava as decisões sobre esses processos administrativos que investigavam irregularidades. Ele pediu demissão em 2008.

2012, 2006 e 1992

Novos capítulos, reproduzidos ou não pela grande mídia, demonstraram conflitos internos na polícia paulista. Mas não só. Expuseram a rede política do governo do estado - envolvendo os setores mais retrógrados e violentos da polícia. A atual corrupção policial, relação com o crime organizado e a impunidade se encontram no tempo com o Massacre do Carandiru e os Crimes de Maio de 2006.
A primeira mudança significativa aconteceu em novembro de 2011, quando o coronel Paulo Adriano Lopes Lucinda Telhada se aposentou e passou o comando das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) para o coronel Salvador Modesto Madia. Nos dois anos e meio de Telhada no posto, a Rota inflou o número de mortes sob sua responsabilidade em 63,16% , com os 114 assassinatos cometidos. Telhada é um conhecido linha-dura, que se orgulha em sentenciar “bandidos” com morte (sob seu próprio julgamento) e ter 29 processos judiciais e militares arquivados. Ele se filiou ao PSDB recentemente e deve ser candidato a vereador este ano.
Madia, o atual comandante da Rota, é réu no processo do Massacre do Carandiru, por ser acusado de matar 76 presos. Nos números oficiais, foram executados 111 prisioneiros pela Polícia Militar, mas testemunhas apontam número muito superior e há pessoas que sequer encontraram os corpos de seus familiares mortos.
O Coronel Álvaro Batista Camilo, que estava no comando geral da Polícia Militar de SP, se aposentou antes do previsto e deixou o cargo no dia 2 de abril deste ano. Sua vaga era foco de disputa. Ele também deve concorrer a uma vaga na Câmara dos Vereadores, mas, pelo PSD de Gilberto Kassab.
Matéria da Carta Maior apontou, em novembro de 2011, que havia uma interferência da SSP em investigações recentes feitas pela Polícia Civil em casos de mortes praticadas por policiais militares. A tese era baseada no afastamento da delegada do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) Alexandra Comar, que investigava algumas mortes – ou execuções - praticadas pela Rota durante ação num suposto assalto a caixas eletrônicos em um supermercado. Junto com o afastamento, seu namorado, Arnaldo Hossepian, deixou o cargo de secretário-adjunto da SSP para retornar ao Ministério Público.
No último mês, a TV Bandeirantes fez uma série de reportagens que mostravam vários desses documentos arquivados. Os Relatórios de Inteligência passam pelo crivo da cúpula da Secretaria de Segurança Pública antes de ir pra gaveta. Neles, haviam algumas investigações a partir dos seguintes casos (todos denunciados pela Band a partir dos relatórios do DHPP):
1. No dia 31 de julho de 2010, a sede da Rota foi supostamente atacada por criminosos, que dispararam contra o prédio e foram mortos pela polícia. Na época, o comando era do coronel Telhada. As investigações da Polícia Civil indicam que os ataques foram forjados, inclusive pelo fato do irmão do homem morto ter perdoado o Batalhão, já que era sócio de Telhada.
2. Na noite deste mesmo dia, houve um suposto ataque à casa do Coronel Telhada. Ele reagiu e matou mais supostos criminosos. A mídia cobriu ostensivamente. Mas as investigações apontam que o ataque também teria sido forjado.
3. Rafael Telhada, filho do coronel, também da Rota, estaria sendo investigado em relatórios do DHPP por possível envolvimento em assaltos a caixas eletrônicos.
4. As matérias da Band também mostram que o DHPP investigava a denúncia de que policiais militares eram pagos por membros do PCC para executar pessoas.
5. Uma outra denúncia é relativa ao convênio firmado entre a Universidade de São Paulo e a SSP. A parceria surgiu depois da morte de um estudante. Os relatórios investigativos dizem que os assassinos do estudante eram traficantes da região e membros do PCC, e diziam que policiais do 16º Batalhão de Polícia Militar recebiam pagamento da organização, em um pacto de ocupação territorial da região.
Outros casos foram acontecendo durante o período de mudanças na secretaria e no bojo das denúncias da emissora, que também virou foco de disputa:
1. Polícia Militar descobre um plano de sequestro do apresentador José Luiz Datena, da TV Bandeirantes, no dia 28 de março. Ele elogia o trabalho de inteligência da PM durante seu programa.
2. No dia 5 de abril, um soldado do mesmo 16o. BTM foi preso pela Polícia Civil por ser suspeito de ajudar uma quadrilha especializada em assaltos a casas em SP. Soldado da Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (Rocam), ele mantinha contato com os ladrões e informava-os sobre aproximações policiais.
3. No dia seguinte, no dia 6 de abril, uma história mais espetaculosa ainda acontece. O programa do Datena, na TV Bandeirantes, transmitia ao vivo. Ele passou a se preocupar, pois a ocorrência mostrada do helicóptero da emissora era bem em frente à sua casa, perto da emissora, no bairro do Morumbi.
Depois de algum tempo dramatizando, a história é contada. O Coronel Telhada estava com amigos e seu filho, Rafael Telhada, soldado da Rota, saindo do Palácio dos Bandeirantes. Não disseram, e também ninguém perguntou, o que faziam lá. Viram um veículo suspeito, e, quando comprovaram que se tratava de uma tentativa de sequestro a uma mulher, passaram a atirar. Mataram um homem, dois foram presos, um fugiu e a mulher foi salva. Coronel Telhada foi exaltado por Datena porque, mesmo aposentado, ele agiu “contra o crime”.
As mortes e os arquivamentos tomaram uma proporção assustadora. Desde que a Polícia Civil começou a investigar os casos classificados como “resistência seguida de morte”, do dia 6 de abril de 2011 ao dia 27 de março deste ano, apenas três policiais militares foram presos, das 392 ocorrências.
No 1º semestre de 2012, a polícia já matou 75 pessoas, 25% a mais do que o mesmo período do ano anterior, segundo dados oficiais. A SSP não divulga separadamente o número de pessoas mortas em confronto com PMs de folga.
O número, portanto, pode ser maior e podem se confundir com o aumento do número de homicídios, já que são contabilizados como homicídios dolosos.
As investigações passaram para a Polícia Civil depois da divulgação de uma gravação onde uma mulher relatava por telefone uma execução praticada por um soldado da PM. Da ausência de investigações nesse tipo de ocorrência que ocorria antes, para as investigações que são arquivadas, transferiu-se a responsabilidade para o DHPP, o que acirrou o conflito entre as policias militar e civil.
Os casos investigados - e arquivados - e as mortes praticadas que parecem feitas especialmente para serem repercutidas pela mídia para mostrar eficiência da PM – para aqueles que concordam com as célebres frases de Maluf -, levaram a disputa no interior do governo, da SSP e da polícia para as ruas. Mais do que os conflitos entre Polícia Civil X Polícia Militar; PSDB de José Serra (Antonio Ferreira Pinto) X PSDB de Alckmin (Saulo de Castro), existem razões mais antigas e de fundo que apontam sentido ideológico na atual briga.

Disputa antiga na polícia

O cientista político Guaracy Mingardi busca uma explicação histórica para os conflitos no interior da polícia. Segundo ele, até a década de 70 havia três polícias em São Paulo: Civil, Força Pública (uma espécie de exército paulista que ficava aquartelado, como uma milícia que respondia só ao governador) e a Guarda Civil. “Em 69, o regime militar disse ‘isso não dá certo porque a gente não controla a polícia’. Então, eles juntaram no mesmo balde a Força Pública, a Guarda Civil e criaram a Polícia Militar. E para manter aquilo sob controle o primeiro, segundo, terceiro comandantes foram coronéis ou generais do Exército, pra militarizar aquela polícia. Ou seja, militarizou com base no que o Exército achava que era o trabalho policial”.
Mingardi faz uma distinção importante sobre o papel da polícia e o das Forças Armadas. A segunda é treinada para abater inimigos externos. Em sua opinião, “a partir dos anos 70 esse comando do Exército foi recriando a ideia do inimigo. É nesse momento que vem a figura do suspeito: preto, pobre, da periferia, porque, para um agrupamento militar é preciso ter a ideia do inimigo, que deve ser identificável enquanto grupo que deve ser derrotado”.
Durante a formação da primeira geração de oficiais com essa mentalidade, chamados tenentes-bandideiros – que são os matadores -, havia mais dois grupos que disputavam o comando da PM. Com o final da ditadura militar, o grupo ligado ao Serviço Nacional de Informações (SNI) – órgão da inteligência do regime – perde força e a disputa fica entre os tenentes-bandideiros e o comando formal da PM.
“Houve mudanças, mas a desmilitarização legal não foi acompanhada da desmilitarização do pensamento. Isso é importante porque a questão legal, se não é acompanhada pela mudança de mentalidade, muitas vezes provoca uma briga que quem sofre é parte da população. O grupo mais legalista e o grupo mais militarizado da polícia brigam e aquele que é mais violento vai querer impor suas táticas apesar da legalidade ser outra. E nós ficamos espremidos no meio da briga”, disse Mingardi durante seminário “20 Anos de Massacre do Carandiru: Memória e Presença”, realizado no último dia 25, em São Paulo. “A disputa que está acontecendo agora tem muito a ver com isso.
Aparentemente chegou-se num acordo, mas foi uma briga de meses”, concluiu o pesquisador da Fundação Getúlio Vargas, que defende que a ala linha-dura da PM é segunda geração dos tenentes-bandideiros criados pelos coronéis da ditadura militar.

Blindagem judicial

O último fato, que chama a atenção e expande a dimensão do conflito, também aconteceu no dia 6 de abril. O Ministério Público do Estado de São Paulo, órgão responsável por fiscalizar o governo local, passava por eleições internas. De acordo com o regimento, o governador é responsável pela nomeação do Procurador-geral de Justiça, a partir da lista dos mais votados. Geraldo Alckmin escolheu o segundo colocado, o que causou estranhamento geral, inclusive porque o mais votado foi Felipe Locke, que ficou internacionalmente conhecido e ganhou menção honrosa no Prêmio Direitos Humanos em 2001, justamente por sua atuação no caso do Massacre do Carandiru, no qual era promotor.
Locke comentou brevemente o caso e disse que os argumentos de sua não escolha devem ser dados por Alckmin. O promotor descartado busca até hoje julgar os envolvidos no Massacre do Carandiru. Enquanto isso, o atual secretário do Colégio de Procuradores do MP, posto importante do órgão, é Pedro Franco de Campos, que, justamente na época do massacre era nada mais nada menos que o Secretário de Segurança Pública e foi testemunha das mortes.
O MP, dirigido pelo escolhido de Alckmin, Márcio Fernando Elias Rosa, é um espaço onde personagens como o atual secretário de segurança, Antônio Ferreira Pinto, e o anterior, Saulo de Castro, têm influência. A Polícia Militar mata – muitas vezes pra mostrar ‘eficiência’ diante de denúncias de corrupção -, a mídia cobre os fatos isoladamente, a Polícia Civil inicia as investigações, a SSP as arquiva, e o Ministério Público não toma providências a respeito, mesmo diante de evidências, permitindo assim que o governador permaneça imune.
Em uma análise mais geral da relação do Estado com o crime organizado depois do Massacre do Carandiru e dos Crimes de Maio, Alexandra Teixeira afirma que a violência institucional anda ao lado da corrupção. “Elas se referem ao mesmo fenômeno. No Brasil, historicamente, o Estado se inseriu no crime. Claro que existe uma relação direta entre crime articulado e a economia criminal com o Estado. Isso é muito patente. No caso do PCC, há diversas matizes que deixam isso mais claro. No mínimo, há um acordo tácito entre a administração prisional e o PCC. E não por acaso o atual secretário de segurança pública assumiu como secretário de administração penitenciária depois dos ataques de maio. Isso é evidente. Também são evidentes os acordos com a Polícia Civil, que foi o que detonou os ataques de 2006”, diz Teixeira.
Na opinião da especialista, existe um abafamento “porque, com este Estado, com essa política de militarização, a PM é o cartão postal da eficiência e da segurança, principalmente no estado de São Paulo. Esse discurso é, infelizmente, acatado pela mídia”. Obra do PSDB e de seus aliados.

Confirmação da Fuga de S.Bernado


terça-feira, 30 de outubro de 2012 7:00

INTERNO CONSEGUE FUGIR DE UNIDADE DE S.BERNARDO

Rafael Ribeiro 
Do Diário do Grande ABC


Um menor conseguiu fugir e outro foi capturado enquanto tentava segui-lo no sábado, no prédio 1 da unidade de São Bernardo da Fundação Casa (ex-Febem). Segundo funcionários, os dois internos participavam de atividades na quadra do local por volta das 13h30 quando viram brecha na grade.
A idade dos menores não foi revelada. Um deles não conseguiu passar pelo local e foi logo recapturado.
Segundo informações dadas pela Fundação Casa, até ontem o outro menor não havia sido localizado. O helicóptero Águia, da Polícia Militar, chegou a ser acionado no momento, sem sucesso.
Em nota, a instituição avisou que não houve confronto e nenhum funcionário ficou ferido. A família e o Poder Judiciário foram avisados do ocorrido.
O adolescente que tentou sem sucesso a fuga passará pela CAD (Comissão de Avaliação Disciplinas) da Fundação Casa. Poderá sofrer sanções que vão desde a restrição ao lazer por certo período até a diminuição do tempo da visita familiar.